A Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e Jovens de Mangualde, em Sede de Comissão Alargada, aprovou o Plano Local para a Promoção e Proteção dos Direitos das Crianças e Jovens. A iniciativa aconteceu por causa da adesão da CPCJ de Mangualde ao “Projeto Adélia”.
Segundo Fernando Espinha, Presidente da CPCJ de Mangualde, o Plano Local de Promoção e Proteção das Crianças e Jovens de Mangualde é um documento da responsabilidade da CPCJ de Mangualde. "Contou, na sua elaboração, com a participação de várias entidades locais e regionais, com especial responsabilidade na infância e juventude. Igualmente, participaram estruturas nacionais e regionais da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e dos Jovens", refere. A CPCJ de Mangualde acrescenta ainda que o objetivo passa por constituir um instrumento de ação na área da promoção dos direitos das crianças e jovens do território sendo crucial, que haja uma eficaz coordenação de todas as instituições e estruturas sociais do concelho nesse sentido.
O documento está estruturado em cinco eixos, com o primeiro a "potenciar a articulação interinstitucional, em especial com a organização escolar, e convocar instituições, agentes e personalidades locais e nacionais para se edificar uma jornada anual sobre a infância e juventude", refere.
O segundo eixo "visa dar resposta aos problemas diagnosticados (onde se destaca o fenómeno da violência doméstica) numa perspectiva formativa, tendo como objetivo capacitar técnicos e famílias para uma conveniente abordagem, se possível na óptica da prevenção", acrescenta.
Fernando Espinha, para o terceiro eixo, pretende agir em proximidade junto das famílias, acompanhando-as, informando-as e formando-as. Este eixo é denominado por 'Parentalidade Positiva'.
"O quarto eixo tem como objetivo chamar as crianças e os jovens a participar nas decisões que lhes dizem respeito, sejam elas na Escola, na sua freguesia ou concelho. Contamos, aqui, com a prestimosa colaboração da autarquia, do Agrupamento de Escolas e dos presidentes de junta de freguesia", refere o Presidente da CPCJ de Mangualde.
O quinto e último eixo "almeja melhorar a ação da CPCJ em termos de adoção de melhores e mais eficazes procedimentos e de alteração do juízo que a comunidade, porventura, tem da sua ação e dos seus objetivos, através de uma adequada divulgação das suas atividades, criando, para tanto, uma linha editorial diversificada nos meios de comunicação e no suporte informativo", finaliza Fernando Espinha.