De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), para os próximos dias, prevê-se tempo quente e seco, com condições favoráveis ao
incremento do risco de incêndio rural. O IPMA destaca a subida gradual da temperatura máxima até domingo, dia 15 de agosto, mais significativa esta sexta-feira.
A humidade relativa do ar tem valores baixos, em especial no interior Norte e Centro e na região Sul, fraca recuperação noturna nas terras altas do interior Norte e Centro, no Alentejo e Algarve a agravar gradualmente, sobretudo em zonas de serra devido a pronunciadas inversões de temperatura. Estão ainda previstas noites tropicais em grande parte do território e risco de incêndio elevado até à próxima segunda-feira, dia 16 de agosto, em especial no interior Norte e Centro, na região do vale do Tejo e no Algarve.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência de Proteção Civil (ANEPC), as condições meteorológicas previstas são favoráveis à eventual ocorrência e propagação de
incêndios rurais e da dificuldade das ações de supressão (controlo e extinção).
A Autoridade Nacional de Emergência de Proteção Civil recorda que durante o perído crítico, até 30 setembro é:
− PROIBIDO fazer Queimadas Extensivas sem autorização das respetivas autarquias.
− PROIBIDO fazer Queima de Amontoados sem autorização.
− PROIBIDO utilizar fogareiros e grelhadores em todo o espaço rural salvo se, usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados, para o efeito.
− PROIBIDO fumar ou fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais.
− PROIBIDO lançar balões de mecha acesa e foguetes. O uso de fogo-de-artifício só é permitido com autorização da câmara municipal.
− PROIBIDO fumigar ou desinfestar apiários exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas.
− PROIBIDO usar motorroçadoras (exceto se possuírem fio de nylon), corta-matos e destroçadores nos dias de Risco Máximo. Evite o uso de grades de discos.
− OBRIGATÓRIO usar dispositivos de retenção de faíscas e de tapa-chamas nos tubos de escape e chaminés das máquinas de combustão interna e externa nos veículos de transporte pesados e um ou dois extintores de 6 Kg, consoante o peso máximo seja inferior ou superior a 10 toneladas.
A ANEPC apela assim à tolerância zero para o uso do fogo nos espaços florestais.