O presidente eleito para a Câmara Municipal de Aguiar da Beira, Virgílio Cunha (Unidos Pela Nossa Terra), congratula-se pelo resultado de domingo (26 de setembro) e disse pretender ouvir os trabalhadores do município antes de tomar decisões.
Virgílio Cunha foi o cabeça de lista do movimento independente UPNT e sucede ao autarca também independente Joaquim Bonifácio, que não se recandidatou ao terceiro mandato.
O futuro líder do executivo municipal de Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, disse à Lusa que as prioridades do mandato serão definidas após a tomada de posse dos novos órgãos autárquicos eleitos no domingo e depois de ouvir os funcionários.
“Nós vamos tomar posse, vamos dialogar com os funcionários da autarquia, porque entendemos que nas autarquias o poder político só consegue fazer um bom trabalho se, efetivamente, tiver os funcionários motivados e também todos a puxar pelo desenvolvimento do concelho e a querer o desenvolvimento do concelho”, afirmou.
Assim, segundo Virgílio Cunha, a prioridade é reunir com os funcionários, “discutir alguns assuntos e motivar todo o pessoal da autarquia para um desígnio e para um projeto que é trabalhar em prol do concelho”.
Questionado sobre as primeiras medidas a tomar após a tomada de posse, o autarca independente adiantou que “poderão ser várias e de diversos segmentos”, de acordo com a análise que vier a ser feita nas reuniões “com o pessoal da autarquia”.
“As medidas poderão até ser várias em simultâneo. Agora, neste momento, não tenho uma que deva apontar já como [sendo] para o primeiro dia ou segundo dia. São coisas que veremos a seu tempo, com calma. Estamos interessados em realmente desenvolver [o concelho] e em tomar medidas nesse sentido. Mas, neste momento, digamos que estamos ainda a fazer a análise e iremos fazer a análise da situação, para ver onde é que devemos primeiro incidir”, disse.
Virgílio Cunha afirmou, ainda, que a vitória obtida no ato eleitoral de domingo foi “expressiva”.
“Foi uma vitória expressiva, com a qual nos identificamos e estamos gratos ao povo que considerou sermos uma boa equipa para governarmos os destinos da Câmara durante estes quatro anos”, declarou. A candidatura do movimento independente UPNT (“Unidos Pela Nossa Terra”) liderada por Virgílio Cunha obteve 52,16% dos votos (três mandatos), a do PSD 40,04% (dois mandatos), a do Chega 4,18% e a candidatura do PCP/PEV 0,31% dos votos.