O Ministério Público (MP) pediu 25 anos de prisão para os três suspeitos de terem matado uma mulher em Castro Daire, a 23 de fevereiro do ano passado, quando esta se encontrava a dormir.
Durante as alegações finais, o procurador do MP disse ter ficado provado que o casal Alice Silva e António Barros acordaram com Afonso Reis acabar com a vida de Celeste Soares, de 53 anos, irmã da arguida.
A venda de um carro de Celeste, por 300 euros, à sua irmã e cunhado, que avariou ainda antes de ter sido paga a segunda prestação de 150 euros acordada, e “uma teia de supostos relacionamentos” entre António, Celeste e uma das testemunhas, Anabela, terão motivado o crime, considerou.
Segundo o procurador, Alice e António convenceram Afonso (antigo companheiro de prisão de António) a cometer o crime, dizendo-lhe que poderia ficar com o ouro e demais objetos de valor que se encontravam na casa de Celeste.
Os advogados de Alice e de Afonso, Ida Vicente e Mário Tarenta, respetivamente, pediram a absolvição dos seus clientes.
A vítima deixou três filhos. A família pede uma indemnização de 292 mil euros.
A leitura do acórdão ficou marcada para o próximo dia 29 deste mês de abril.