A ADD, Associação de Desenvolvimento do Dão (Aguiar da Beira, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Sátão), também a ADDLAP, Associação de Desenvolvimento Dão, Lafões e Alto Paiva (Oliveira de Frades, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela), a ADICES, Associação de Desenvolvimento Local (Carregal do Sal, Santa Comba Dão e Tondela) e a ADRIMAG (Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras do Montemuro Arada e Gralheira) em parceria com a Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões estão a desenvolver um projeto-piloto de alimentação equilibrada e sustentável.
A iniciativa tem como objetivo promover a dieta mediterrânica e combater o desperdício alimentar, nomeadamente junto da comunidade escolar da região. Trata-se de um investimento que ultrapassa os 240 mil euros.
O projeto “Identidade Alimentar em Viseu Dão Lafões” resulta de uma candidatura conjunta ao Plano Nacional da Alimentação Equilibrada e Sustentável (PNAES) das cinco entidades e tem como foco principal de atuação um projeto piloto em algumas escolas da região.
Na primeira reunião de trabalho foram abordados os cinco objetivos específicos definidos na fase de candidatura do projeto. Estes passam por incentivar o consumo de produtos locais, em consonância com os princípios da Dieta Mediterrânica, promover o consumo com Identidade Alimentar Mediterrânica Territorial, melhorando a qualidade nutricional da oferta alimentar e combatendo a precariedade alimentar, realizar ações de aconselhamento e de sensibilização sobre a Dieta Mediterrânica, promovendo e valorizando os produtos endógenos, os produtos de qualidade certificada e a Dieta Mediterrânica, promover a adoção de uma alimentação sustentável, através da educação e promover a economia e o desenvolvimento socioeconómico na região de Viseu Dão Lafões.
O público-alvo a atingir pelo projeto é constituído por crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico, numa faixa etária entre os 6 e os 10 anos de idade, a que acrescem diretores, funcionários e utentes das instituições de âmbito social, diretores e docentes dos estabelecimentos escolares, autarcas, produtores e comunidade local em geral.
O projeto vai vigorar até dezembro de 2024.