Esta sexta-feira (24 de fevereiro) passa um ano da invasão da Rússia à Ucrânia. Desde essa altura que milhares de ucranianos se refugiaram na região de Viseu e no país fugindo dos ataques.
Foi o caso de Liudmyla Senyk e os filhos menores que deixaram a cidade de Ternopil e chegaram a Mangualde nos primeiros dias de março, sem conseguir pronunciar uma única palavra em português. Nessa altura falou à Dão Digital sobre a situação.
Passado um ano, voltamos a ouvir Liudmyla. A conversa foi bem mais fácil. Em português contou-nos como tem sido a adaptação, em Mangualde e na região, no último ano.
Liudmyla Senyk e os filhos ficaram em casa dos pais que há cerca de 20 anos já tinham escolhido Portugal e Mangualde para viver. Agora é a própria que diz que quer também ficar por cá, apesar de ter a Ucrânia no coração.
E apesar de estar a milhares de quilómetros da Ucrânia, Liudmyla diz acompanhar o conflito, que sempre pensou que fosse breve, mas que já leva um ano. Para além de Liudmyla e os filhos também a irmã Maria e os filhos estão em Mangualde desde março do ano passado.
Durante os últimos 12 meses foi cerca de meia centena de ucranianos que chegaram a Mangualde. Houve quem escolhesse ficar, outros seguiram para outros pontos do país e houve ainda quem decidisse regressar à Ucrânia.