Os Jardins Efémeros, de Viseu, ficaram de fora dos apoios da Direção-Geral das Artes (DGArtes), ao ficarem em 23.º lugar, não tendo conseguido garantir os 240 mil euros da entidade (120 mil euros por ano) que solicitava.
Ora, sem o apoio à associação cultural Pausa Possível, o evento poderá não se realizar em 2023 e 2024. O aviso foi deixado pela presidente da coletividade, Sandra Oliveira.
A responsável explicou que, pela primeira vez, a DGArtes definiu que a classificação atribuída no parâmetro “processos de gestão” das candidaturas depende “da existência ou não do apoio financeiro e interesse estratégico por parte dos municípios a que as estruturas candidatas pertencem”. E no âmbito do programa Eixo Cultura, o município de Viseu já tinha garantido um apoio no valor de 95 mil euros por ano, durante quatro anos.
A presidente da Pausa Possível, Sandra Oliveira, considera a decisão provisória da DGArtes “injusta e pouco adequada” e espera que “seja reversível''.
A vereadora da cultura na autarquia de Viseu, Leonor Barata, explicou que foi com surpresa que soube da decisão da DGArtes.
A próxima edição dos Jardins Efémeros está agendada entre 07 e 15 de julho de 2023, mas pode não acontecer.