O Conselho Geral de Educação de Mangualde voltou a chumbar a recondução de Agnelo Figueiredo como diretor do Agrupamento de Escolas.
O candidato tinha pedido a impugnação da votação que aconteceu a 26 de abril, depois da polémica que envolveu um dos 21 conselheiros, a ACAB, que se fez representar por dois elementos e acabou por não votar.
Na altura, o novo presidente da ACAB, João Carlos Alves, eleito a 20 de abril e que tinha tomado posse no dia 25 do mesmo mês, apresentou-se para votar ao mesmo tempo que o antigo presidente da coletividade, Lúcio Balula, também pretendia exercer o direito de voto.
Nessa votação Agnelo Figueiredo não foi reeleito, obtendo 10 votos a favor dos 11 necessários.
Perante o pedido de impugnação, o Conselho Geral pediu um parecer jurídico à DGAE (Direção Geral da Administração Escolar), que acabou por confirmar que João Carlos Alves era o representante oficial da ACAB e não Lúcio Balula.
Entretanto, o Conselho Geral aprovou a repetição da votação, que aconteceu esta segunda-feira (15 de maio).
Os 21 conselheiros voltaram a não eleger Agnelo Figueiredo, que obteve nove votos a favor, uma abstenção e 11 votos contra.
O atual mandato de Agnelo Figueiredo termina no dia 22 de julho deste ano, sendo que o Conselho Geral terá de dar início a um novo processo de recrutamento para a direção do agrupamento.