Natação: Marco Menezes (Castro Daire) foi 'prata' no Campeonato da Europa

No âmbito do Campeonato da Europa Open de Natação Madeira 2024, que decorreu no Funchal, o nadador de Castro Daire, Marco Meneses, conquistou a medalha de prata nos 100 metros costas S11, em paralímpicos.
Marco Menezes fez o tempo de 01h08m03s. À frente do nadador de Castro Daire ficou o checo David Kratochvil com 1h07m10s.

Publicado por: Irene Ferreira
2024-04-29 13:04:20

 

Foto: Paralímpicos

 


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Outras Notícias


Desporto

Perícia: piloto de Mangualde, Jorge Almeida, começa campeonato com vitória na cidade da Guarda

O piloto de Mangualde, Jorge Almeida, venceu a XIV Perícia Automóvel da Guarda, a  primeira prova do Campeonato de Portugal de Perícia 2024. A edição deste ano conta com nove provas, organizadas por sete clubes.
Três dezenas de pilotos disputaram as classificações, nomeadamente a classificação geral e as classificações parciais das diversas divisões e classes: protótipos, transformados e originais, distribuídos pela tração traseira e pela tração dianteira.
O mangualdense Jorge Almeida, em VW Proto, foi o vencedor da prova com o tempo de 52,421, seguido de Hugo Ribeiro, em Mini Protótipo, a 1,502, fechando o pódio Nelson Aguiar, em Peugeot 205 Proto, a 2,164.

Local/Regional

O livro 'Portugal Profundo Uma Luz em Tempos Sombrios', de Celeste Almeida, é apresentado em Cinfães

O Auditório Municipal de Cinfães recebe no próximo domingo (19 de maio), às 16h00, o lançamento do livro “Portugal Profundo – Uma Luz em Tempos Sombrios”, da escritora Celeste Almeida, que tem ligações familiares ao concelho de Mangualde.
De acordo com a autarquia de Cinfães, o livro é um testemunho real que leva os leitores aos lugares mais isolados, inóspitos e esquecidos da Serra de Montemuro. "É o retrato de tempos de trabalho, fome e miséria, mas onde o amor nunca faltou, pois foi nos lugares do interior, a que chama de Portugal profundo, que a autora diz ter conhecido as melhores pessoas do mundo, o seu povo", explica.
A apresentação fica a cargo de Rui Sá, numa sessão que contará ainda com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cinfães, Armando Mourisco, com a representação do Município de Castro Daire e com o editor, António Vieira da Silva.
Durante a apresentação, sobem ao palco os grupos Lexvis da Associação da Comarca de Viseu, Raiz do Canto, Grupo Polifónico de S.Felix, Concertinas de Ferreiros, Irmãos Ribeiro e ainda, a Tuna dos Sessenta da Academia Sénior da Casa do Povo de Castro Daire.

Local/Regional

Festival das Sopas de Vouzela é esta sexta-feira

A Alameda D. Duarte de Almeida, em Vouzela, recebe, esta sexta-feira, dia 17 de maio, a 13ª edição do Festival das Sopas, numa organização da Escola Profissional de Vouzela.
De acordo com a organização, o certame conta com o apoio e colaboração de 50 entidades, desde restaurantes, hotéis, pastelarias, associações, confrarias e escolas, entre outras.
Durante o evento vão ser servidas cerca de 70 sopas, um total de quatro mil litros.
O festival arranca às 20h00 com presença da Sociedade Musical Cultura e Recreio de Paços de Vilharigues, seguida do DJ Rico.

Opinião/Editorial

Opinião: 'É mãe de um atleta?', por Vítor Santos

Nos dias de hoje, cada vez mais são as mães a acompanharem os filhos na prática desportiva. Nos jogos essa presença é partilhada com o pai, mas nas atividades propostas pelo clube fora do campo (ações de formação, festas, manifestações de solidariedade, etc.) são as mães quem marcam a sua presença.
Nos jogos é normal assistirmos a uma mãe dar um grito e levar as mãos à cabeça quando o filho sofre falta. A sua reação é instantânea. Muitas vezes correm imediatamente para a linha lateral tentando comunicar com o filho. Porém, não é necessário nem desejável que o façam.
Naquele momento, ele tem a seu lado as pessoas que têm o dever e o direito de intervir: o massagista, o fisioterapeuta e o árbitro. Nem o treinador pode entrar no campo. Por isso, qualquer tentativa de intervenção dos familiares, neste caso da mãe, só faz ruído e transmite para dentro do campo uma fragilidade que o atleta (que é o seu filho) não tem.

Não subestime os seus filhos!
Eles são bem mais fortes do que pensa!

É seguro que o sentimento de mãe é ilimitado e este comportamento é compreensível dentro de certos limites, mas a criança/jovem que está em campo irá, em centenas de vozes que vêm da bancada, sempre reconhecer a da sua mãe. Dependendo de cada criança/jovem, porque cada indivíduo tem sensibilidades diferentes, estes podem ficar envergonhados e condicionados quando percebem que são objeto de uma angústia descontrolada. Um atleta reconhece-se pela sua tenacidade. Ora, esta só é alcançada se ele tiver autonomia e espaço para a construir.
Às mães, apelo a que não percam essa angústia, esse instinto protetor, mas que aprendam a proteger sem exagerar, transformando o vosso comportamento num motivo de orgulho para os vossos filhos. No final do treino ou do jogo, quando lhe derem um beijo, transmitam-lhe o quanto estão orgulhosas: "Estou muito orgulhosa de ti", "És forte meu filho" ou "Os atletas são assim como tu: valentes". Vão ver que ele já nem se lembra da dor que sentiu no jogo.
As mães colocam sempre mais a tónica na felicidade dos filhos, e bem, em vez de a colocar nos resultados imediatos. Sorriem por cada momento vivido pelo seu filho e incentivam-no a aprender com os erros e a saborear as conquistas. As mães são, entre os adultos, a melhor das fações.
As mães são de uma sensibilidade extrema e temos muito a ganhar com esse sentimento materno. Através delas podemos promover, mais e melhor, a ética e o fair play no desporto, que só trazem benefícios tanto para as crianças quanto para a sociedade como um todo. Na realidade, entendo que são as mães o principal veículo de transmissão dos valores da prática desportiva às crianças. Estes valores contribuem para o desenvolvimento de caráter e estimulam a disciplina, o trabalho em equipa, a resiliência e o respeito. Além disso, fomentam a integração social, proporcionando oportunidades de interação entre pessoas de diferentes origens e culturas.
Queridas mães, desfrutem dos jogos! Desejem que os vossos filhos sejam felizes no desporto não só quando tiverem a idade adulta, mas em todos os momentos, incluindo no presente. Usufruam de cada etapa. De cada momento. O futuro será o que tiver de ser, mas que seja construído sobre uma escadaria de experiências felizes, divertidas e enriquecedoras.
Obrigado, mãe! Todos os desportistas têm muito presente esta gratidão.

Vitor Santos
Embaixador do Plano Nacional de Ética no Desporto

Local/Regional

Moimenta da Beira promove a XIII edição das Jornadas de Cidadania

O Auditório da Caves Terras do Demo, em Moimenta da Beira, acolhe, esta sexta-feira e sábado (dias 17 e 18 de maio), a XIII edição das Jornadas de Cidadania. De acordo com a autarquia, o programa é constituído por três painéis temáticos, seis subtemas, seis oradores, três moderadores e uma mesa de debate com cinco participantes. Na sessão de abertura, a Secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, Clara Marques Mendes, senta-se ao lado de Paulo Figueiredo, presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira.
O evento conta ainda, no primeiro dia, com um momento musical e recitação de poesia pelos alunos de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe da Escola Profissional de Moimenta da Beira e também com a atuação do Coro da Universidade Sénior Infante D. Henrique (UNISE) e no segundo dia, o 3ª painel inicia com uma encenação de uma peça de teatro pelas crianças da Associação Moimentense de Apoio à Infância (AMAI) e da Santa Casa da Misericórdia de Moimenta da Beira. Antes da sessão de encerramento sube ao palco o Grupo de Cantares da Câmara Municipal de Moimenta da Beira.
O evento é aberto a toda a comunidade.

Opinião/Editorial

Opinião: 'Democracia e renovação do compromisso europeu' por Sofia Moreira de Sousa

Maio é o mês da Europa, assinalado em todos os países da União para celebrar a Declaração de Robert Schuman, então Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, proferida a 9 de maio de 1950. É extraordinário pensar que cinco anos antes deste famoso discurso, a Europa estava ainda submersa na sua mais violenta guerra fratricida. Pensar que passado tão pouco tempo da Segunda Guerra Mundial, um ministro francês estava a estender a mão à Alemanha e a outros países que, ao longo de séculos e incontáveis batalhas, estiveram em lados opostos da barricada. Uma «solidariedade de facto» foram as palavras escolhidas por Robert Schuman nesta sua proposta de uma Europa «organizada e dinâmica», imprescindível para a «manutenção de relações pacíficas».
Desde então, o Dia da Europa simboliza a celebração desta paz, união, e do compromisso real com os valores que moldam o projeto europeu: o respeito pela dignidade humana, liberdade, democracia, e a promoção da prosperidade económica no âmbito de um Estado Social. Celebramos a União Europeia, garantindo que os seus valores continuam a ser colocados em primeiro lugar, refletindo sobre todo o caminho até hoje percorrido, mas também o que queremos para a nossa Europa no futuro.
Desde esse longínquo ano de 1950 que a União Europeia tem contribuído para a redução de disparidades e para a melhoria da qualidade de vida de milhões de pessoas, com a solidariedade entre países como pilar estruturante. Basta recordarmos o passado recente e a forma como superámos uma pandemia mundial, onde a União Europeia garantiu o acesso rápido de vacinas em condições de igualdade a todos os europeus. Onde graças aos fundos do «NextGenerationEU», conhecido entre nós como o PRR, aumentámos o investimento nas renováveis, no apoio social, e na digitalização.
Uma solidariedade que se estende além fronteiras: a União Europeia é um dos principais atores mundiais em ajuda humanitária e tem assumido um papel imprescindível na resposta à terrível situação humanitária que se vive em Gaza; ao mesmo tempo, enquanto a liberdade, a autodeterminação e a própria democracia continuam a ser ameaçadas pela brutal guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, a União Europeia permanece ao lado do povo ucraniano e tem dado um apoio sem precedentes, acolhendo as famílias que fogem da guerra, apoiando as empresas e a produção agrícola do país, e fornecendo armamento e equipamento de proteção aos soldados ucranianos.
Portugal é um exemplo do progresso europeu em direção a uma sociedade mais próspera e justa. A adesão portuguesa à União Europeia trouxe avanços económicos, fundos comunitários, acordos comerciais e padrões ambientais. Contribuiu também para o reforço do  compromisso com os princípios democráticos, direitos humanos e participação cívica. Valores cuja celebração e defesa é ainda mais importante quando assinalamos os 50 anos do 25 de Abril.
Estas conquistas não devem ser dadas como adquiridas. As eleições europeias, a 9 de junho, são uma oportunidade para reafirmar o nosso compromisso com os valores que nos unem como europeus e para participar ativamente no futuro da construção europeia. Portugal tem tido baixas taxas de participação, mas este ano não há desculpas: podemos inscrever-nos no voto antecipado (na semana anterior) e pela primeira vez podemos votar em qualquer ponto do país e fora dele (nos consulados). Ou seja, mesmo que nesse fim-de-semana esteja fora, pode dirigir-se a qualquer mesa de voto mais próxima e exercer o nosso dever cívico sem necessidade de requisição prévia de voto em mobilidade.
Tal como Robert Schuman declarou, «a Europa não se construirá de uma só vez». Cabe a todos nós continuarmos a sua construção, votando no próximo dia 9 e trabalhando em união nos dias e anos seguintes, para que juntos sejamos mais fortes.

Por Sofia Moreira de Sousa, Representante da Comissão Europeia em Portugal