Museu Nacional Grão Vasco mais acessível e aberto à comunidade no futuro

A diretora do Museu Nacional Grão Vasco (MNGV), em Viseu, Odete Paiva, disse hoje à agência Lusa que, neste novo mandato de três anos, quer tornar o museu mais aberto à comunidade.
“O meu projeto é ter um museu para a comunidade, muito aberto para a comunidade e com atividades e exposições temporárias, com um conjunto de propostas culturais que possam atrair a comunidade local e não só”, afirmou Odete Paiva.
A diretora, que está à frente do museu desde 2018, ganhou este ano um concurso internacional que a coloca à frente da instituição por mais três anos, e à agência Lusa lembrou que “o Grão Vasco é quase o único museu deslocado do eixo do litoral”.
“Ou seja, temos uma área de influência muito vasta e a comunidade de que falo tem mais de 100 quilómetros de raio, digamos assim, e que se sente atraída por aquilo que aqui se passa e por isso queremos trabalhar para atrair essa comunidade”, explicou.
Além disso, o plano passa por “trabalhar com as escolas, com o Plano Nacional das Artes, com parcerias, com diferentes organismos culturais” e, a título de exemplo, falou nos atuais parceiros como o Teatro Viriato ou o Cine Clube de Viseu com quem tem havido “projetos muito interessantes e inovadores”.
“Mas também [queremos] trabalhar uma outra área de inclusão, sermos cada vez mais inclusivos e acessíveis e isto tem a ver também com um trabalho que estávamos a desenvolver, agora com a pandemia torna-se muito mais difícil, porque são públicos muito mais especiais que requerem um trabalho especial”, disse.
Neste sentido, Odete Paiva explicou que “o museu é todo ele, fisicamente, acessível ao público”, mas agora o trabalho é para o tornar “acessível numa maneira intelectual, cultural e até mesmo económica”.
“O museu tem de ser acessível nas suas diferentes componentes de acessibilidade e não só na questão do elevador ou das rampas, porque isso há muito que está resolvido. Estas outras acessibilidades são para nós um foco muito importante”, reconheceu.
A diretora não escondeu uma outra aposta para o futuro que passa pela “valorização das obras e coleções” e, para isso, o MNGV está a projetar “exposições temporárias com obras das reservas, valorizando, enquanto se estuda e cuida, o que está nas salas permanentes”.

Autor: Irene Ferreira
2021-07-13 14:23:00

 

 


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No passado fim de semana, dias 20 e 21 de abril, a Paróquia de Mundão recebeu cerca de 600 Lobitos, oriundos da Diocese e região de Viseu, no âmbito do “Jangalvis 2024”, uma atividade
escutista, preparada pela Equipa Regional da Primeira Secção da Junta Regional de Viseu, dedicada aos escuteiros mais novos, os lobitos, com idades entre os 6 e os 10 anos.
Distribuídos por vários jogos, os lobitos tiveram de ultrapassar desafios que colocaram à prova habilidades físicas, memória e raciocínio e, acima de tudo, a união e capacidade trabalho em equipa.
“O tema do Jangalvis foi ‘Valoriza-te O Burro’ e está relacionado com uma história criada para ser tema da atividade, que falava de uma Burra Mirandesa chamada Estrela que estava triste por pensar que era a única da sua espécie, já que nos seus passeios e idas às feiras não encontrava outros como ela. A missão dos lobitos era encontrar mais burros mirandeses e assim alegrar a Estrela”, explica a Equipa Regional.
De acordo com os responsáveis, este tema “pretendia dar a conhecer aos participantes a espécie dos Burros Mirandeses e alertar para o risco de extinção que esta espécie corre”, acrescentando que, além de “consciencializar para a preservação da espécie e do ecossistema, também estava implícita a valorização pessoal de cada um dos participantes e das amizades que são fundamentais para todos”.
Nesta atividade estiveram, ainda, presentes quatro representantes da Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino para ajudar os lobitos a conhecer melhor o Burro Mirandês. 
De acordo com a organização, “o tema da extinção de espécies e do cuidado com a natureza é o terminar de um ciclo de três anos, em que foram abordados: o Lobo Ibérico, em 2022, o Lince Ibérico, em 2023, e agora o Burro Mirandês.
Os escuteiros participaram ainda na Eucaristia, no sábado, que teve lugar no adro da Igreja de Mundão. O dia terminou em festa com o tradicional fogo de conselho escutista e depois com um “assustador” e animado jogo noturno.
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