Parque florestal de Lamego e Viseu beneficiam de medida de Resiliência dos Territórios Face ao Risco

Parques florestais de Lamego e Viseu vão beneficiar do programa Resiliência dos Territórios Face ao Risco que disponibiliza 1,5 milhões de euros para sete parques situados em espaços urbanos na região norte do país. Para além de Lamego também a Quinta do Soqueiro em Viseu é contemplada.
O programa governamental Resiliência dos Territórios Face ao Risco foi esta quarta-feira (11 de agosto) apresentado, e disponibiliza 45 milhões de euros para ações de recuperação, beneficiação e rearborização de áreas florestais, mas também para a modernização dos viveiros públicos.
“São de facto 45 milhões de euros destinados ao restauro dos ecossistemas”, disse aos jornalistas o ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes.
A verba será utilizada para intervir nos perímetros florestais, onde o ministro destacou o “papel da maior relevância” das associações de produtores florestais, “mormente dos baldios”.
Outro objetivo, acrescentou João Pedro Matos Fernandes, passa pelo combate à desertificação.
“O deserto não se combate regando, não vale a pena ir com mangueiras. O deserto combate-se garantindo que o solo é mais rico, tem mais matéria orgânica e a forma mais perene de garantir que essa matéria orgânica está no solo é plantando árvores”, argumentou.
O ministro do Ambiente avisou ainda que, para cumprir o objetivo do Governo de que Portugal tenha uma floresta “essencialmente baseada em árvores autóctones”, não existem plantas e sementes em quantidade suficiente para poder plantar todas as árvores novas que se quer.
“E, por isso mesmo, este grande investimento nos viveiros, esta descoberta de um Portugal onde não existem ainda viveiros de plantas dunares e a criação de um deles”, frisou Matos Fernandes, aludindo, também, ao investimento nos parques florestais, “alguns deles abandonados e que, estando na periferia próxima dos centros urbanos, são grandes espaços de educação ambiental e de educação para a floresta”.
A maior ‘fatia’ - 25 milhões de euros - fica reservada para a recuperação e manutenção dos territórios submetidos ao Regime Florestal (Matas Nacionais e Perímetros Florestais), dos quais poderão ser beneficiários o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e entidades gestoras dos baldios.
Dez milhões de euros são destinados à “[re]arborização de áreas ambientalmente sensíveis e suscetíveis à desertificação e de ações que promovam o aumento da fixação de carbono e de nutrientes no solo”.
O programa disponibiliza ainda dois milhões de euros para mais do que duplicar a capacidade de produção de plantas nos viveiros públicos (prevendo uma produção média anual de 2,25 milhões), mas também investir no Centro Nacional de Sementes florestais.

Autor: Irene Ferreira
2021-08-11 16:29:52

 

 


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Construção da nova residência de estudantes do IPV vai avançar. Já foi assinado auto de consignação

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Esta semana regressa a chuva à região de Viseu. A partir de quinta-feira (25 de abril), as nuvens aumentam e a chuva volta para ficar durante vários dias. A temperatura também está a descer para valores considerados pouco normais para a época, como explica a meteorologista Ângela Lourenço, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
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Viseu: cerca de 600 escuteiros percorreram as ruas de Mundão no âmbito do 'Jangalvis'

No passado fim de semana, dias 20 e 21 de abril, a Paróquia de Mundão recebeu cerca de 600 Lobitos, oriundos da Diocese e região de Viseu, no âmbito do “Jangalvis 2024”, uma atividade
escutista, preparada pela Equipa Regional da Primeira Secção da Junta Regional de Viseu, dedicada aos escuteiros mais novos, os lobitos, com idades entre os 6 e os 10 anos.
Distribuídos por vários jogos, os lobitos tiveram de ultrapassar desafios que colocaram à prova habilidades físicas, memória e raciocínio e, acima de tudo, a união e capacidade trabalho em equipa.
“O tema do Jangalvis foi ‘Valoriza-te O Burro’ e está relacionado com uma história criada para ser tema da atividade, que falava de uma Burra Mirandesa chamada Estrela que estava triste por pensar que era a única da sua espécie, já que nos seus passeios e idas às feiras não encontrava outros como ela. A missão dos lobitos era encontrar mais burros mirandeses e assim alegrar a Estrela”, explica a Equipa Regional.
De acordo com os responsáveis, este tema “pretendia dar a conhecer aos participantes a espécie dos Burros Mirandeses e alertar para o risco de extinção que esta espécie corre”, acrescentando que, além de “consciencializar para a preservação da espécie e do ecossistema, também estava implícita a valorização pessoal de cada um dos participantes e das amizades que são fundamentais para todos”.
Nesta atividade estiveram, ainda, presentes quatro representantes da Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino para ajudar os lobitos a conhecer melhor o Burro Mirandês. 
De acordo com a organização, “o tema da extinção de espécies e do cuidado com a natureza é o terminar de um ciclo de três anos, em que foram abordados: o Lobo Ibérico, em 2022, o Lince Ibérico, em 2023, e agora o Burro Mirandês.
Os escuteiros participaram ainda na Eucaristia, no sábado, que teve lugar no adro da Igreja de Mundão. O dia terminou em festa com o tradicional fogo de conselho escutista e depois com um “assustador” e animado jogo noturno.
A manhã de domingo foi de exercício com zumba, karaté e crossfit, atividades que promoveram a saúde e o bem-estar físico e proporcionaram momentos de muita animação.
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Por posse de droga, um rapaz de 18 anos foi detido, pela PSP, junto ao  Jardim Municipal de Lamego. De acordo com a polícia, foram apreendidas, ao detido, 36 doses individuais de haxixe e o telemóvel pessoal.

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No ano em que a ACERT alarga a celebração dos 50 anos de 25 de abril a todo o ano de programação, também se desenvolve, em paralelo, uma reflexão sobre a cultura, a liberdade, e o que se tem vivido nos caminhos percorridos por esta estrutura cultural, através de um conjunto de crónicas mensais, todas elas marcadas para o dia 25 de cada mês. Cada texto, assinado por um autor diferente, é uma janela para as múltiplas perspetivas sobre a revolução e o seu impacto nos dias de hoje e que podem ser lidas no Blog da ACERT.